A Natureza nos presenteia com um espetáculo de abundância nesse mês de agosto e tudo que precisamos fazer é entrar em sintonia com ela. Simples assim…

Enquanto as pessoas andam pelas ruas roboticamente, as árvores, num movimento natural de generosidade e desapego, lançam suas sementes, mesmo nesse cenário urbano enlouquecido em que vivemos. ´

Caminhando pelas calçadas dos grandes centros, você pode ouvir estranhos estalos. São os “chamados” das SIBIPIRUNAS. Elas arremessam suas vagens secas pelo próprio clima de final de inverno, como explica o botânico e ambientalista Ricardo Cardim:

“Nas ruas de São Paulo bem arborizadas, uma árvore da Mata Atlântica do Norte é comum, a sibipiruna (Caesalpinia pluviosa).

Essa espécie de leguminosa produz um fruto (legume) parecido com uma vagem de consistência rígida (lenhosa) que contém em seu interior algumas sementes arredondadas do tamanho de uma moeda de um real.

A causa é o mecanismo de dispersão da sibipiruna, que ao abrir a “vagem”, a faz com violência e gera um impulso para lançar as sementes longe da árvore-mãe, em uma verdadeira estratégia explosiva.”

Eu mesma tenho colhido algumas vagens de árvores diversas e com sementes muito interessantes:

 

Há quem faça arranjos lindos com sementes em taças de vidro ou cristal, o Feng Shui aprova! Sementes e grãos são a representação da fartura, da riqueza da vida natural.
Uma boa colheita começa quando se acredita na capacidade da semente.