* I João, 2:12 = Filhinhos, escrevo-vos, porque pelo seu nome vos são perdoados os pecados.
Jesus escolheu doze Apóstolos: Simão pescador (a quem altera o nome para Pedro), e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Felipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu (apelidado Tadeu); Simão Cananita (que tem o nome alterado para “o Zelote”) e Judas Iscariotes.Jesus, como numerólogo cabalista, sabia que esta ciência era composta de onze números: 1,2,3,4,5,6,7,8,9,11 e 22. Sabia, também, que o número 6 não condizia com Seus objetivos, pois era o número das pessoas tranqüilas, equilibradas e caseiras. Mas também sabia que por trás dessa aparente passividade, o seis escondia um ser confuso, incerto, com tendência à sedução, à discórdia, atributos que não condiziam com Seus projetos. Jesus, simplesmente, excluiu o número 6 da sua lista.Jesus não tinha nenhum apóstolo número 2, mas tinha dois apóstolos número 3: Felipe e Lebeu. O que fez Jesus? Simples! Trocou o nome de Lebeu por Tadeu (2). Agora Jesus já tinha apóstolos

1: João e André. Apóstolo 2: Tadeu e apóstolo 3: Felipe. Vamos continuar.Jesus tinha um discípulo tremendamente complicado: Tomé. Ele só acreditava no que via, ou seja, ver para crer e não crer para ver, como ensinou o Mestre e posteriormente Sto. Agostinho em seu livro As Confissões: “A Fé é acreditarmos naquilo que não vemos, e o produto dessa Fé é termos aquilo em que acreditávamos”. Tomé é um caso realmente extraordinário, pois de todos os discípulos, após a constatação da “ressurreição” de Jesus, deixa-se impressionar de tal maneira, ou seja, acredita realmente que o Mestre “voltou” da morte, e entrega-se ao ministério como um louco, sendo após esse episódio (de colocar o dedo nos buracos feitos pelos cravos na crucificação), o mais crente e decidido de todos os apóstolos. Este apóstolo extraordinário era originalmente número 22, mas com sua incredulidade, este se revertia em número 4, correspondente a pessoas equilibradas e realistas; seres meticulosos, que usam o bem-senso. Após o advento da “confirmação” da ressurreição do Mestre, ele se transforma em 22, um indivíduo espiritualista, pouco afeto às coisas terrenas, um ser idealista, inspirado, eficiente e realizador. Logo, os números 4 e 22 são os atributos deste fantástico discípulo.Como dissemos anteriormente, Jesus não queria discípulo 6, então escolhe dois com o número da comunicação, das pessoas inteligentes, espertas, brilhantes, que gostavam de vida movimentada, de experimentar novas sensações (e que sensações!). Estamos falando do número 5, e seus possuidores eram Mateus e Bartolomeu.
Bem, vamos recapitular: João e André = 1; Tadeu = 2; Felipe = 3; Tomé = 4 e 22; Mateus = 5; Bartolomeu = 5. Estão faltando os números 7, 8, 9 e 11. Analisemos o nome Tiago, que na realidade são dois, o filho de Zebedeu e o filho de Alfeu, encontramos o número 7.Vamos pular o número 8 (o Poder) para falar mais amiudamente desta extraordinária vibração. Logo, o próximo é o número 9, e o seu protagonista é ninguém mais, ninguém menos do que Judas Iscariotes; é, ele mesmo, aquele que foi denominado o “traidor”. Mas será que foi mesmo? Bem, o próximo número é o 11 (onze). Número complicado e até na Bíblia ele surge de maneira, vamos dizer, enigmática, pois nem sempre aparece em todas as edições. Nos vale-mos da edição da Bíblia “Almeida”, corrigida e revisada de 1995, impressa pela Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil. Nela mostra que Jesus possuía dois discípulos com o nome de Simão, o Cananita e o pescador, como já foi dito anteriormente. Ora, Jesus não tinha apóstolo 11; o que faz? Chamou o primeiro de “o Zelote” (11). É importante se dizer que os números 11 e 22, não se reduzem a 2 e 4, respectivamente, a não ser em casos especiais.
Desta maneira (um tanto forçada,concordamos), Jesus obtinha o seu apóstolo 11.Falta um, o mais importante, aquele que deveria se tornar o “chefe”, o mais poderoso de todos, aquele que seria considerado o primeiro “papa” da futura religião: Pedro (8) – 0 número do poder, o outro Simão, o pescador.Desta maneira, temos:1. João e André.2. Tadeu3. Felipe4. Tomé (que também é 22)5. Bartolomeu e Mateus.6. Não existem discípulos com este número.7. Tiago (o filho de Zebedeu e o filho de Alfeu)8. Pedro9. Judas Iscariotes10. O Zelote22. Tomé (que também é 4)Mas existe ainda um outro elemento que é deveras importante na vida de Jesus e, por que não dizer, o mais importante do cristianismo, depois do Mestre: Paulo. Na realidade, ele se chamava Saulo. E por que Jesus alterou o seu nome? Saulo era número 2, e segundo S.Jerônimo, era um número que atraia problemas, morte, inimizades, repressão e infelicidade; tinha, porém, a virtude da compreensão e o conhecimento oculto. É por demais sabido que enquanto Saulo, o mesmo era perseguidor de iconoclastas (pessoas que não respeitam tradições), pois sendo juiz, não aceitava nenhuma religião ou dogma que fosse contrário ao judaísmo e, sendo assim, perseguia os adeptos de Jesus, onde quer que eles estivessem, até o advento do “encontro” com o Mestre na estrada para Damasco. Aconselhamos que leiam o livro “Atos”, no Novo Testamento, para aquilatar melhor o que aconteceu.Bem, o fato é que Jesus passa a chamá-lo de Paulo. Por quê? É simples! Enquanto Saulo corresponde ao número 2, Paulo transforma-se em número 7, o número da espiritualidade, fazendo com que aquele coração frio, inquebrantável e insensível, se tornasse um ser agradável, justo, humanitário, amoroso, crente e, acima de tudo, um mensageiro da “boa nova”. Isto é Numerologia Cabalística!

Autoria: PROFESSOR CARLOS ROSA – GRANDE MESTRE, IDEALIZADOR E DIRETOR DA ABNC