O termo mandala, em sânscrito, significa “círculo”. Esta figura geométrica aparece em várias culturas como um elemento que sintetiza a totalização da vida. Ela é constituída por desenhos geométricos – basicamente círculos, quadrados e triângulos – que se inscrevem uns aos outros formando ou se entrelaçando a imagens simbólicas, formando um grande círculo contendo várias imagens significativas.Desde os tempos mais remotos até os dias de hoje, as Mandalas são usadas como focos de meditação, para atrair abundância material e sorte nos negócios, para amenizar as dificuldades,para captar energia, harmonizar o ambiente e transformar vibrações negativas em positivas. Os índios navajos usavam mandalas para curar e devolver a harmonia a uma pessoa doente; na Índia e no Tibet, as mandalas associavam-se a ritos mágicos, a plantas de templos ou a instrumentos de auxílio à meditação.Entretanto, as mandalas não são privilégio de espaços sagrados. Elas estão por toda parte e, para percebê-las, basta não associar os objetos às suas funções. Essa forma pode ser encontrada numa mesa posta, onde tudo se organiza a partir do centro. Ver a Lua emoldurada em uma janela quadrada também é um tipo de mandala.Na atual Psicologia, entende-se que as Mandalas são uma parte da psique do homem em um plano de fundo cósmico, onde se pode revelar a estrutura profunda do espírito humano.Sua composição tem base em três características: o desenho circular, o ponto central e a simetria e repetição de desenhos.No desenho circular, é representado o limite (fronteira) entre o divino e o mundano, entre a consciência e a inconsciência, entre a alma e a matéria.No ponto central (que parece ser o ponto de origem do desenho todo) está a representação de uma existência superior, a fonte de toda a criação.Já a simetria e a repetição de desenhos (número de divisões do espaço) determinam a vibração da mandala, associando as cores que foram utilizadas.Essa composição sossega o nosso olhar e nos remete à contemplação. Até mesmo nossa casa pode ser organizada a partir de uma mandala. É isso que faz o Feng Shui, a técnica chinesa de harmonização de ambientes, pois o próprio ba-guá, figura que define os caminhos da energia, é mandálico.É importante saber que, quando fazemos contato visual com uma mandala , nossa energia se altera positivamente. A mente é estimulada, as emoções equilibradas e os processos físicos restabelecidos. É, portanto, uma fonte de cura, harmonização, autoconhecimento e desenvolvimento espiritual.FONTES: Internet, “Mandala” de Rüdiger Dahlke, “Como usar a energia dos desenhos sagrados” de Celina Fioravante.