Hoje é dia deles: Prof. Carlos Rosa e São Pedro.
Hoje faço uma minha grata homenagem ao grande Prof. Carlos Rosa compartilhando esse texto.
Se você quer conhecer mais dessa ciência que é a Numerologia Cabalística, estão abertas as inscrições para a Formação em Numerologia Cabalística.
VELHO E NOVO TESTAMENTO – CARLOS ROSA
VELHO TESTAMENTO
* Provérbios, 22:1
LIVRO DE PROVÉRBIOS, CAPÍTULO 22, VERSÍCULO 1º
= Mais digno de ser escolhido é o bom nome do que as muitas riquezas.
A primeira alusão sobre Numerologia Cabalística que encontramos na Bíblia acha-se em Gênesis, capítulo 17, versículos 4 e 5:4.
Quanto a mim, eis o meu concerto contigo é, e serás o pai de uma multidão de nações;5. E não se chamará mais o teu nome Abrão, mas Abraão será o teu nome; porque por pai da multidão de nações te tenho posto.
Interessante é o fato de Deus não dar qualquer satisfação do seu ato a Abrão e este não questionar o porquê de tal mudança. Será que Deus mudou o nome de Abrão pelo simples fato de ser mais agradável a sua sonorização, ou foi por outro motivo especial? Com absoluta certeza que foi por um motivo especialíssimo.
Bem, Abraão (vamos chamá-lo assim) era casado com uma sua meia irmã, Sarai, que também é escolhida por Deus para fazer parte do “concerto”.
O que acontece a ela? Preste atenção:
Gênesis, 17:15 = “Disse Deus mais a Abraão: A Sarai tua mulher, não chamarás mais pelo nome de Sarai, mas Sara será o seu nome.
”Bem, Deus precisava de “gente” para a nova religião. Ele já tinha o “patriarca” e a “matriarca”, faltava o povo. Quem é o escolhido? Jacó, ou como alguns preferem, Jacob, irmão gêmeo de Esaú, filho de Isaac e Rebeca, por conseguinte, neto de Abraão. Mas o que acontece com Jacó?
Gênesis, 32:28 = Então disse: Não se chamará o teu nome Jacob, mas Israel; pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevalecestes.
E em Gênesis, 35:10, Deus confirma: O teu nome é Jacob; não se chamará o teu nome Jacob, mas Israel será o teu nome. E chamou o seu nome Israel.
Como havia prometido, voltamos a falar desta ciência infalível que é a Cabala e como a Numerologia Cabalística interage com ela, tornando-se a “Arte Divinatória” mais exata que se tem noticia. Para se ter uma pequena ideia da importância da Numerologia cabalística, vamos iniciar este artigo falando de dois personagens mundialmente conhecidos: Deus e Jesus.
Vamos começar pelo grande Arquiteto do Universo. Quando Deus decidiu fazer uma religião monoteísta, escolheu três seres: Abrão, sua mulher Sarai e Jacob. Porém tais nomes não condiziam com Seus objetivos, e, assim, não lhe restou alternativa a não ser
“mudar” o nome desses personagens. Abrão(7), se transformou em Abraão (8), Gênesis 17:5. Sarai(8), Ele transformou em Sara (7) Genesis17:15. Quanto a Jacob, a transformação foi mais radical: Jacob(5), transformou-se em Israel(6), Gênesis- 35:10.
É importante observar que Deus tinha um propósito: criar uma “nova” religião; porém, os personagens iniciais “não tinham” nomes compatíveis com o projeto em questão, por isso Ele os mudou e harmonizou o Seu projeto.
Quanto a Jesus, talvez seja esta a primeira vez que alguém vai ler sobre o porquê Ele alterou o nome de alguns Apóstolos.
Jesus que era Cabalista , judeu, nascido em Nazaré e Numerólogo, escolheu seus Apóstolos segundo os ritos da Numerologia Cabalística. Ele deveria ter “todos” os números: 1,2,3,4,5,6,7,8,9,11 e 22. Acontece que entre os Apóstolos não existia nenhum com numero 2,8 e 11. O que fazer? Simples! Jesus pegou Lebeu(3) e transformou-o em Tadeu(2); Tomou um dos Simões(1) e transformou-o em O Zelote(11) e o outro Simão (1) e transformou-o em Pedro(8), o numero do poder, da mesma forma que Deus transformou Abrão(7) em Abraão(8), Mateus-10:2 a 4.
Vamos a seguir, dar um resumo dos predicados de cada numero cabalista correspondente aos nomes das pessoas:
Número 1: corresponde ao líder, às pessoas influentes , pioneiras, aos inventores e planejadores – embora muitas vezes esses indivíduos realizem seus projetos sem levar em conta as pessoas envolvidas. Tendem a dominar, consciente ou inconscientemente, todos os seus conhecidos. Raramente tem amigos íntimos e, apesar de se mostrarem confiantes, em geral são muito solitários.
Número 2: É o número das pessoas passivas e receptivas. Em geral são calmas, gentis, bondosas, organizadas e escrupulosas. Apesar de não serem ambiciosas, conseguem tudo o que desejam, mas sempre pela persuasão, nunca pela força. Uma característica negativa é a hesitação. Aliás, essa tendência em protelar decisões importantes, sem motivo aparente, quase sempre lhe traz aborrecimentos futuros.
Número 3: É o número dos extrovertidos, dos inteligentes, criativos e espirituosos. Fazem amigos com grande facilidade e têm êxito em tudo o que empreenderem. Normalmente ambiciosos e orgulhosos, vivem a procura de prazer. Tem como grande fraqueza a incapacidade de levar as idéias e as pessoas a serio por muito tempo
* I João, 2:12 = Filhinhos, escrevo-vos, porque pelo seu nome vos são perdoados os pecados.
Jesus escolheu doze Apóstolos: Simão pescador (a quem altera o nome para Pedro), e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Felipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu (apelidado Tadeu); Simão Cananita (que tem o nome alterado para “o Zelote”) e Judas Iscariotes. Jesus, como numerólogo cabalista, sabia que esta ciência era composta de onze números: 1,2,3,4,5,6,7,8,9,11 e 22. Sabia, também, que o número 6 não condizia com Seus objetivos, pois era o número das pessoas tranqüilas, equilibradas e caseiras. Mas também sabia que por trás dessa aparente passividade, o seis escondia um ser confuso, incerto, com tendência à sedução, à discórdia, atributos que não condiziam com Seus projetos. Jesus, simplesmente, excluiu o número 6 da sua lista. Jesus não tinha nenhum apóstolo número 2, mas tinha dois apóstolos número 3: Felipe e Lebeu. O que fez Jesus? Simples! Trocou o nome de Lebeu por Tadeu (2). Agora Jesus já tinha apóstolos
1: João e André. Apóstolo 2: Tadeu e apóstolo 3: Felipe. Vamos continuar. Jesus tinha um discípulo tremendamente complicado: Tomé. Ele só acreditava no que via, ou seja, ver para crer e não crer para ver, como ensinou o Mestre e posteriormente Sto. Agostinho em seu livro As Confissões: “A Fé é acreditarmos naquilo que não vemos, e o produto dessa Fé é termos aquilo em que acreditávamos”. Tomé é um caso realmente extraordinário, pois de todos os discípulos, após a constatação da “ressurreição” de Jesus, deixa-se impressionar de tal maneira, ou seja, acredita realmente que o Mestre “voltou” da morte, e entrega-se ao ministério como um louco, sendo após esse episódio (de colocar o dedo nos buracos feitos pelos cravos na crucificação), o mais crente e decidido de todos os apóstolos. Este apóstolo extraordinário era originalmente número 22, mas com sua incredulidade, este se revertia em número 4, correspondente a pessoas equilibradas e realistas; seres meticulosos, que usam o bem-senso. Após o advento da “confirmação” da ressurreição do Mestre, ele se transforma em 22, um indivíduo espiritualista, pouco afeto às coisas terrenas, um ser idealista, inspirado, eficiente e realizador. Logo, os números 4 e 22 são os atributos deste fantástico discípulo. Como dissemos anteriormente, Jesus não queria discípulo 6, então escolhe dois com o número da comunicação, das pessoas inteligentes, espertas, brilhantes, que gostavam de vida movimentada, de experimentar novas sensações (e que sensações!). Estamos falando do número 5, e seus possuidores eram Mateus e Bartolomeu.
Bem, vamos recapitular:
João e André = 1;
Tadeu = 2;
Felipe = 3;
Tomé = 4 e 22;
Mateus = 5;
Bartolomeu = 5.
Estão faltando os números 7, 8, 9 e 11. Analisemos o nome Tiago, que na realidade são dois, o filho de Zebedeu e o filho de Alfeu, encontramos o número 7.
Vamos pular o número 8 (o Poder) para falar mais amiudamente desta extraordinária vibração.
Logo, o próximo é o número 9, e o seu protagonista é ninguém mais, ninguém menos do que Judas Iscariotes; é, ele mesmo, aquele que foi denominado o “traidor”. Mas será que foi mesmo?
Bem, o próximo número é o 11 (onze). Número complicado e até na Bíblia ele surge de maneira, vamos dizer, enigmática, pois nem sempre aparece em todas as edições. Nos vale-mos da edição da Bíblia “Almeida”, corrigida e revisada de 1995, impressa pela Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil. Nela mostra que Jesus possuía dois discípulos com o nome de Simão, o Cananita e o pescador, como já foi dito anteriormente. Ora, Jesus não tinha apóstolo 11; o que faz? Chamou o primeiro de “o Zelote” (11). É importante se dizer que os números 11 e 22, não se reduzem a 2 e 4, respectivamente, a não ser em casos especiais.
Desta maneira (um tanto forçada, concordamos), Jesus obtinha o seu apóstolo 11.Falta um, o mais importante, aquele que deveria se tornar o “chefe”, o mais poderoso de todos, aquele que seria considerado o primeiro “papa” da futura religião: Pedro (8) – 0 número do poder, o outro Simão, o pescador.
Desta maneira, temos:
- João e André.
- Tadeu
- Felipe
- Tomé (que também é 22)
- Bartolomeu e Mateus.
- Não existem discípulos com este número
.7. Tiago (o filho de Zebedeu e o filho de Alfeu)
- Pedro
- Judas Iscariotes
- O Zelote
- Tomé (que também é 4)
Mas existe ainda um outro elemento que é deveras importante na vida de Jesus e, por que não dizer, o mais importante do cristianismo, depois do Mestre: Paulo. Na realidade, ele se chamava Saulo. E por que Jesus alterou o seu nome? Saulo era número 2, e segundo S.Jerônimo, era um número que atraia problemas, morte, inimizades, repressão e infelicidade; tinha, porém, a virtude da compreensão e o conhecimento oculto. É por demais sabido que enquanto Saulo, o mesmo era perseguidor de iconoclastas (pessoas que não respeitam tradições), pois sendo juiz, não aceitava nenhuma religião ou dogma que fosse contrário ao judaísmo e, sendo assim, perseguia os adeptos de Jesus, onde quer que eles estivessem, até o advento do “encontro” com o Mestre na estrada para Damasco. Aconselhamos que leiam o livro “Atos”, no Novo Testamento, para aquilatar melhor o que aconteceu. Bem, o fato é que Jesus passa a chamá-lo de Paulo. Por quê? É simples! Enquanto Saulo corresponde ao número 2, Paulo transforma-se em número 7, o número da espiritualidade, fazendo com que aquele coração frio, inquebrantável e insensível, se tornasse um ser agradável, justo, humanitário, amoroso, crente e, acima de tudo, um mensageiro da “boa nova”. Isto é Numerologia Cabalística!
Se você quer conhecer mais dessa ciência que é a Numerologia Cabalística, estão abertas as inscrições para a Formação em Numerologia Cabalística.