É o mês das mulheres e para homenageá-las em sua integridade, em sua enorme complexidade, escolhi falar sobre as personagens femininas do Tarô. Esse “alfabeto simbólico”, mágico, arquetípico, traz em cada um de seus arcanos, todo um universo de características, comportamentos, sentimentos, que povoam a nossa psique; ou seja, tudo que existe em nós pode ser encontrado nos arcanos do Tarô. Muitas vezes nos identificamos muito com um ou mais desses símbolos arquetípicos, portanto, todas nós mulheres temos muito dessa primeira figura que tratarei hoje: A PAPISA (SACERDOTISA).
É a Carta II do Tarô, traz consigo muitas propriedades do próprio número 2: o binário, o feminino, o materno, o receptivo. No Tarô de Marselha é retratada com um véu, o que denota descrição, reserva, mistério – ela só se mostra para poucos, é muito observadora e analítica, além de profundamente introspectiva. Mas nada nos toca mais nessa figura mítica do que a sua INTUIÇÂO, aquela vozinha interior que toda mulher jura que tem (embora nem sempre ouça), e que tornou antológica a expressão “intuição feminina”. Faça uma boa reflexão e reconheça a Papisa que há em você: fale menos e observe mais e só aja em conformidade com o seu coração!